Quatro dos cinco projetos foram aprovados, sendo que apenas o PL 003 recebeu o pedido de vistas do vereador Sérgio Kniphoff (PT). Os PL’s 039, 042 e 046 não estavam na ordem do dia, mas foram votados após acordo de lideranças

A Câmara de Vereadores realizou, nesta terça-feira, dia 10, a décima sessão ordinária de 2018. Cinco projetos entraram em votação: PL 003 (institui o programa de parceria público-privada e concessões do município de Lajeado e dá outras providências), PL 039 (trata sobre bolsa para médicos residentes), PL 040 (autoriza o Poder Executivo a firmar Convênio para Prestação de Mútua Colaboração entre o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul e o Município de Lajeado), PL 042 (abertura de crédito especial no valor de R$ 10 mil para Secretaria de Obras e Serviços Públicos) e PL 046 (contratação temporária de professor para a Educação Infantil).

Quatro dos cinco projetos foram aprovados, sendo que apenas o PL 003 recebeu o pedido de vistas do vereador Sérgio Kniphoff (PT). Os PL’s 039, 042 e 046 não estavam na ordem do dia, mas foram votados após acordo de lideranças. Os destaques da sessão foram as mensagens deixadas pelo vereador Mozart Lopes (PP) a respeito da prisão do ex-presidente Lula e do vereador Sérgio Rambo (PT) a respeito da demora da obra na creche do Bairro Conventos; Lopes colocou uma bandeira do Brasil na mesa, enquanto Rambo colocou um cartaz com a frase: “Creche do Bairro Conventos, até quando?”.

Lembrando que o PL 039 foi aprovado por unanimidade após as alterações solicitadas pelo vereador Carlos Eduardo Ranzi (MDB) em reunião, realizada pela manhã, serem atendidas até o meio da tarde desta terça-feira. Confira a matéria completa em: https://goo.gl/d3YppP. Já os projetos que foram votados, podem ser conferidos na íntegra em: https://goo.gl/L8yypc.

Reunião sobre a Saúde

Antes da sessão ordinária, a pedido do presidente da Casa, vereador Eder Spohr (MDB), os vereadores participaram de reunião com a coordenadora administrativa da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Úrsula Jacobs; diretor executivo do Hospital Bruno Born (HBB), Cristiano Dickel; médico responsável pelo Pronto-Socorro do HBB, doutor André Pinheiro Weber e o secretário de Saúde (Sesa), Tovar Musskopf. Eles falaram sobre os atendimentos feitos pela Unidade e pelo HBB, além do incidente causado no domingo, dia 1°, por um pai que ateou fogo na recepção do Pronto-Socorro (PS).

Na oportunidade, os vereadores deixaram claro que só haverá aprovação dos projetos que deram entrada na Casa para liberação de mais recursos para o HBB caso a direção do hospital se comprometa a manter o atendimento de Emergência à população. “Não podemos votar a favor dos repasses se não houver o comprometimento por parte do HBB em garantir que a Emergência não será fechada. Se não querem atender o público não tem o porquê liberar”, frisou o vereador Paulo Tori (PPL).

Na sessão do dia 27 de março, os vereadores aprovaram o projeto de repasse no valor de R$ 450 mil ao HBB. Já na última semana, deram entrada na Casa mais dois projetos de repasse, um no valor de R$ 512 mil (PL 044) e outro no valor de R$ 150 mil (PL 045).

HBB deve manter Emergência

Durante a reunião, o diretor executivo do HBB chegou a declarar que a emergência seria fechada, mas logo em seguida mudou o discurso e garantiu que os repasses são essenciais para a continuidade dos serviços, visto que as dívidas do HBB crescem a cada dia, sendo que apenas a conta com fornecedores ultrapassa a marca de R$ 3 milhões e, neste mês, foi feito um empréstimo para quitar a folha de pagamento dos funcionários. “Há possibilidade do atendimento de pronto-socorro não voltar mais a ser feito no hospital, mas a decisão ainda está em avaliação por parte da direção.”

O titular da Sesa enfatizou que o convênio entre a Secretaria e o HBB é de suma importância para a comunidade. “Existem serviços prestados apenas pelo hospital, como o atendimento feito por especialistas e também quando há necessidade de usar o bloco cirúrgico, entre tantos outros procedimentos que só podem ser feitos no HBB.”

Novidade na classificação de risco da UPA

Durante suas considerações finais, a coordenadora administrativa da UPA se comprometeu a humanizar o atendimento e otimizar a espera. “Precisamos melhorar a comunicação e pacificar as relações para que a prestação de serviços oferecido à comunidade seja cada vez melhor.” Ela ainda falou que a UPA está em constante aprimoramento, prova disso, é que a partir do mês de maio, haverá mais uma cor disponível durante a classificação de risco, que é feita conforme a gravidade da situação do paciente.

 As cores existentes atualmente são: azul (normal – espera de 4h), verde (pouco urgente – espera de 2h), amarelo (urgente – espera de 30min) e vermelho (emergência – atendimento imediato); a cor laranja passará a funcionar como muito urgente (necessidade de atendimento quase imediato – espera de 10min).

 

 

 

 

Data de publicação: 11/04/2018

Créditos: Carolina Gasparotto

Créditos das Fotos: Carolina Gasparotto

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