A pedido do presidente da Casa, vereador Eder Spohr (MDB), a secretária da Educação, Vera Plein participou, na manhã desta quinta-feira, dia 4, da Reunião das Comissões. Na oportunidade, ela respondeu a alguns questionamentos sobre o descarte dos berços.

A pedido do presidente da Casa, vereador Eder Spohr (MDB), a secretária da Educação, Vera Plein participou, na manhã desta quinta-feira, dia 4, da Reunião das Comissões. Na oportunidade, ela respondeu a alguns questionamentos sobre o descarte de nove berços infantis (em boas condições de uso) pertencentes ao Município e encontrados junto ao Parque de Máquinas em condições de sucata.

Tanto Spohr quanto o vereador Carlos Eduardo Ranzi (MDB) estiveram no local, após a informação do descarte ser repassada pelo suplente Jones Barbosa, o Vavá (MDB). “Gostaríamos de saber o porquê esses bercinhos, em perfeito estado, foram descartados? De quais escolas foram retirados? Por que não foram doados?”, foram alguns dos questionamentos feitos pelo presidente da Casa.

Acompanhada da assessora Jurídica do Executivo, Elis Hoss; da responsável pelo patrimônio da SED, Fabiane Rocha e pela responsável pelo patrimônio da Prefeitura Municipal, Cláudia Southier, a secretária Vera explicou ao presidente e aos demais vereadores presentes que o processo de descarte teve início no ano passado. “Foi um pedido das próprias escolas no início de 2017. As diretoras relataram que o material estava ocioso e ocupando espaço.”

Após as constantes solicitações, segundo Vera, a SED entrou em contato com outras escolas para verificar se alguma delas estava precisando de berços e nenhuma deu resposta positiva. “Após, a mobília passou por uma análise de uma Comissão da Prefeitura, que sinalizou pelo descarte. Só então, após esgotar todas as alternativas, em fevereiro deste ano, eles foram levados para o nosso depósito (prédio da antiga Uambla) e para o depósito da Secretaria de Obras e Serviços Públicos.”

Através de ofício, o vereador Ranzi fez vários questionamentos à secretária. Entre eles, perguntou o porquê a SED não repassou a mobília para a Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas) doar a quem precisa. E, também, o porquê do material ser vendido como sucata e não como berço em bom estado para que o valor de recebimento fosse melhor e mais justo devido ao bom estado das nove unidades.

Em contraponto, Vera explicou que se trata de patrimônio público, de um bem inservível, ou seja, não é permitido que se faça doação e, por esse motivo, a solução encontrada foi leiloá-los.

Semáforo do Posto do Arco

Após o debate sobre o descarte dos berços, a convite do líder de Governo, vereador Mozart Lopes (PP), o coordenador do Departamento de Trânsito, Vinicius Renner Galvani conversou com os vereadores sobre o semáforo do Posto do Arco e o congestionamento no trecho em horários de pico.

Na opinião do líder de Governo, o semáforo deveria ficar “piscante” das 18h às 20h a fim de evitar os longos quilômetros de congestionamento ocasionados por esta sinaleira, que está localizada na ERS-130, nas proximidades do Posto do Arco. Conforme Lopes, o assunto já foi debatido com outros coordenadores de Trânsito, mas nenhum teve boa vontade de abraçar a ideia. “Temos que pecar por tentar e não pela omissão.”

Renner achou positiva a ideia do vereador e concordou que é preciso buscar uma solução para o problema e que um teste seria válido para saber se é ou não uma boa ideia. Entretanto, garantiu que deixar o semáforo “piscante” não seria uma atitude responsável. “Teremos que estudar uma forma para agir. É preciso fazer um estudo técnico com um engenheiro de tráfego, pois toda mudança necessita de sinalização e orientação.”

 

 

Data de publicação: 04/10/2018

Créditos: Carolina Gasparotto

Créditos das Fotos: Carolina Gasparotto

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