A reunião foi realizada nesta segunda-feira (10/05) no plenário da Câmara com a presença de Diretores da Cooperativa de Eletricidade Rural de Teutônia Ltda. (CERTEL).

A Câmara de Vereadores de Lajeado realizou nesta segunda-feira (10/05) reunião que objetivou buscar esclarecimentos e informações sobre a geração de energia fotovoltaica (energia solar). As elucidações sobre o tema ficaram por conta dos executivos da Cooperativa de Eletricidade Rural de Teutônia Ltda. (Certel): Julio Cesar Salecker - Diretor de Geração e Comercialização e Daniel Sechi - Diretor de Operação e Manutenção.

Salecker ressalta que, o uso da energia solar deve ser incentivada, só que infelizmente no início o governo não clareou o modelo, e hoje se discute questões tarifárias. Ele explica que atualmente, o consumidor que produz energia por meio de painel fotovoltaico (painel solar) permanece ligado à rede de energia elétrica seja pela necessidade de injeção de energia solar excedente, seja pela necessidade de uso de energia elétrica caso a energia solar gerada seja insuficiente. Contudo, o produtor de energia fotovoltaica não paga para usar a rede da distribuidora e nem pelos encargos da tarifa de energia elétrica. Esse custo, no final, acaba sendo dividido entre os demais consumidores.

Júlio Salecker destaca ainda que hoje quem gera energia fotovoltaica em sua residência recebe subsídios, mas quem paga esses subsídios são os demais consumidores. “Isso não é legal. Não podemos estar aceitando um modelo que dá vantagens para alguns em detrimento dos demais”, concluiu o diretor de Geração e Comercialização.
A expectativa de representantes do setor elétrico é de que este ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reveja a regulamentação, reduzindo benefícios a quem produz energia para consumo próprio.

Por outro lado, os produtores de energia solar dizem que a medida de “taxar o sol” vai prejudicar o setor, que está em pleno crescimento.

Mas para o Diretor de Operação e Manutenção da CERTEL, Daniel Sechi, a afirmação “taxar o sol” foi uma forma de conduzir a discussão para esfera política e não técnica. “O sol não custa nada. O que custa são as perdas e encargos que o setor da geração de energia solar tem que suprir”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 12/05/2021

Créditos: Jaqueline Backes

Créditos das Fotos: Jaqueline Backes

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