O principal assunto tratado na manhã desta terça-feira, dia 17, durante a reunião das Comissões da Casa, foi a entrega do ofício feita na tarde desta segunda-feira, dia 16, à diretoria do Hospital Bruno Born (HBB).

O principal assunto tratado na manhã desta terça-feira, dia 17, durante a reunião das Comissões da Casa, foi a entrega do ofício feita na tarde desta segunda-feira, dia 16, à diretoria do Hospital Bruno Born (HBB). O documento foi entregue pelo presidente da Casa, vereador Eder Spohr; vice-presidente da Casa, vereador Paulo Tori (PPL); líder do Governo, vereador Mozart Lopes (PP) e pelos membros da Comissão de Educação, Saúde, Meio Ambiente e Ação Social, vereadores Neca Dalmoro (PDT) e Ildo Salvi (Rede). Os vereadores lutam para que o hospital reabra a porta principal do Pronto-Socorro ao público, visto que o acesso está fechado desde o incidente ocorrido no dia 1º de abril, quando um pai ateou fogo na recepção.

Após longa conversa, visita ao setor de Emergência e UTI Adulto do HBB, ficou acordado que a diretoria do hospital daria uma resposta ao ofício entregue, o que aconteceu no fim da manhã de hoje. Enquanto os vereadores irão analisar a resposta ao documento entregue, o projeto de lei de número 044 (que trata sobre o repasse no valor de R$ 512 mil) não será votado. “Minha sugestão é que se essa mudança no atendimento realmente precisa ser feita, o HBB dê um prazo à população para que essa transição ocorra, de seis a oito meses seria um bom período. Isso para que as pessoas se acostumem que em situações menos complicadas devem procurar pela UPA e em caso de emergência o HBB”, disse o presidente da Casa, Eder Spohr (MDB).

A secretária da Casa, vereadora Neca Dalmoro (PDT) admite que a situação do hospital é bastante delicada e que após conhecer a realidade de perto, durante a visita, foi possível ter uma melhor dimensão do quanto o HBB precisa de recursos. Entretanto, concorda com o colega Eder, quando diz que é preciso fazer uma ampla divulgação dessa mudança, caso ela realmente seja necessária, pois se trata de uma cultura já estabelecida em Lajeado há muitos anos. “A população sempre procurou pelo PS, se é preciso mudar e classificar cada atendimento para saber onde o paciente deve ir, isso deve acontecer aos poucos e com ampla divulgação”, afirmou.

O vereador Ildo Salvi (Rede) manteve o seu posicionamento e também concorda com o presidente da Casa e secretária, vereadores Eder e Neca, respectivamente. “É um assunto bastante delicado e precisamos ampliar esse debate. Conversar com os vereadores que não estão aqui presentes e só votar o projeto quando tudo estiver documentado e assinado.” Salvi diz que, ao sair da reunião em que o ofício foi entregue, perguntou a dez pessoas da comunidade a opinião delas a respeito do assunto. “Todas as dez pessoas que conversei são contra o fechamento da porta principal e sala de espera do PS.”

Outros assuntos

Além do debate a respeito do PL 044, os vereadores falaram sobre os vetos ao CM 004/18, de autoria da vereadora Mariela Portz (PSDB) e CM 009/18, de autoria do vereador Nilson do Arte (PT). E, também, dos PL’s 041 (permuta loteamento Ilmo Kuffel), 043 (regulamentação das microcervejarias) e 047 (crédito suplementar para a Sesa no valor de R$ 1.039.740,00). Para aprofundar mais o conhecimento a respeito do PL 043, participaram da reunião o secretário interino de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura, Carlos Alberto Martini e a assessora jurídica do Município, Elis Hoss.

Data de publicação: 17/04/2018

Créditos: Carolina Gasparotto

Créditos das Fotos: Carolina Gasparotto

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