Nesta terça-feira (03/02), os vereadores de Lajeado retomaram os trabalhos na Câmara Municipal após o recesso de fim de ano. Na primeira sessão de 2015, que começou às...



Nesta terça-feira (03/02), os vereadores de Lajeado retomaram os trabalhos na Câmara Municipal após o recesso de fim de ano. Na primeira sessão de 2015, que começou às 17, não houve votação de projetos, apenas discussões internas da Casa.



O vereador, Antônio de Castro Schefer (SDD), usou seu tempo regimental para registrar sua indignação pela exoneração de sua assessora, Ana Paula Neves, do cargo de diretora parlamentar, por nepotismo.



Ele reafirmou que a ex-servidora não é sua nora e criticou a postura do presidente, Carlos Eduardo Ranzi (PMDB), que teria enviado informações à imprensa antes de informá-lo oficialmente do fato. Também apontou o colega Ildo Salvi (PT), responsável pela denúncia que resultou na investigação do Ministério Público. “Respeito à decisão da promotoria, mas digo que não tive chance de defesa. Queriam me atingir e acabaram prejudicando uma mulher honesta e trabalhadora”, desabafou.



Ranzi rebateu as críticas dizendo que tentou contato com o vereador, mas não teve êxito e por questão de transparência divulgou o caso. “Minha decisão foi baseada no ofício enviado pelo MP onde constava o reconhecimento de paternidade no dia 13/05/2009. Este item fez com que eu acatasse a recomendação do promotor”.



A discussão ainda rendeu comentários do vereador Delmar Portz (PSDB) que posicionou-se a favor de Schefer. “Acho muito chato começar o ano assim. Tinha que no mínimo pedir um exame de DNA antes de tomar alguma decisão”, opinou.



Djalmo da Rosa (PMDB) entrou na discussão porque teve seu nome citado numa reportagem em razão de seu assessor ter uma irmã trabalhando na câmara. Segundo ele, Ildo Salvi foi o responsável pela informação que gerou a notícia. " Deixo claro que não indiquei ninguém. O vereador Élio Lenhart (PT) foi quem indicou a servidora ao cargo", concluiu.



Ildo Salvi (PT) defendeu-se dizendo que um vereador não pode prevaricar e que jamais faria denúncias ao léu. “Qual é nosso papel aqui diante do ilícito? Ficar calado?”, questionou.











Data de publicação: 03/02/2015

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