Após acordo de líderes partidários, pedido pelo líder de Governo, Ildo Salvi (PT), entrou para a pauta de votação o projeto de lei que autoriza a criar mais...



Após acordo de líderes partidários, pedido pelo líder de Governo, Ildo Salvi (PT), entrou para a pauta de votação o projeto de lei que autoriza a criar mais 45 vagas de monitor de creche, seis vagas de professor de Educação Infantil e uma vaga de auxiliar de administração. Segundo mensagem justificativa do proposição, a criação das vagas de monitor de creche e de professor de Educação Infantil servirá para atender à demanda nas escolas municipais de Educação Infantil; e a vaga de auxiliar de administração para tarefas de cunho administrativo, na Secretaria de Educação, em especial na área da Educação Infantil.



Apesar de o projeto receber parecer favorável de todos os vereadores, muitas foram as manifestações a respeito. O vereador Lorival Silveira (PP) alertou as pessoas que acompanhavam a sessão de que o projeto havia dado entrada na data e não há um mês como ventilava a secretária da Educação, Eloede Conzatti (PT). "Veio hoje, de última hora, pra ser votado. Diz que está na Casa há 30 dias e ainda manda o pessoal vir pra cá pressionar os vereadores", alertou.

Antônio de Castro Schefer (SDD) disse que a oposição trabalha pelo certo e confirmou que o projeto deu entrada na data e que não se podem distorcer os fatos. "Não tivemos tempo para olhar, mas em razão da importância da matéria, aceitamos o acordo", explicou.

Já o vereador Carlos Eduardo Ranzi (PMDB) concordou com a importância do projeto, mas lamentou a falta de dados para onde os contratados serão direcionados. Respondendo ao colega, Ildo Salvi (PT) agradeceu a compreensão de todos os líderes e afirmou que a Secretaria da Educação irá distribuir para onde houver mais necessidade.

Os parlamentares também aprovaram o requerimento encaminhado ao Executivo com pedido de explicação feito pelo vereador Lorival Silveira (PP) sobre a compra no valor de R$ 269 mil sem licitação pela Secretaria de Educação. O gasto foi feito no final de 2013.

O presidente do Legislativo, Djalmo da Rosa (PMDB), leu ofício encaminhado à Casa pela Associação Bloco de Palhaços, entidade carnavalesca que manifestou repúdio à atitude de um assessor parlamentar que, segundo a agremiação, agiu de forma deselegante, agressiva e antidemocrática dirigindo-se truculenta e ofensivamente à presidência do bloco durante o desfile de Carnaval.

O vereador Sérgio Kniphoff (PT) se manifestou em defesa de seu assessor, Eloir Deitos, que, segundo ele, apenas não concordou que o bloco formado pela Secretaria da Saúde saísse no meio do bloco dos palhaços, que fazia duras críticas ao Sistema Único de Saúde. "Após o desfile, um representante político oposicionista veio até o palanque e criou um clima de discórdia, mas jamais houve deselegância por parte do assessor", esclareceu.

Delmar Portz (PDDB) sugeriu que o ofício fosse rejeitado, mas Djalmo da Rosa (PMDB) disse que a Casa não pode sonegar informações e que o caso deveria, sim, ser explicado à população.

Data de publicação: 18/03/2014

Compartilhe!