Vetos derrubados e análise sobre a sede própria

A Sessão Ordinária teve o suplente Ricardo Ewald substituindo o vereador Sérgio Rambo, em licença. Na pauta do dia dois vetos a projetos aprovados na Câmara foram derrubados pela maioria. O veto ao projeto 062-01/2017, que dispõe sobre a inclusão de alimentos orgânicos na merenda escolar da Rede Municipal de Ensino foi derrubado por dez parlamentares, que entedem que mesmo com a ilegalidade da proposta, a decisão sensibiliza o Executivo sobre a questão. Mozart Lopes, Mariela Portz, Waldir Gisch e Fabiano Bergmann foram favoráveis ao veto do prefeito. O outro projeto vetado, 067-01/2017, que estabelece critérios para contratação de fornecedores na forma da lei Ficha Limpa, também teve o veto derrubado por 9 vereadores, sendo os vereadores Mozart Lopes, Mariela Portz, Fabiano Bergmann, Waldir Gisch e Ernani Teixeira favoráveis ao veto, por considerarem a matéria ilegal.

Durante os pronunciamentos os vereadores lamentaram coluna do Jornal A Hora que denuncia oferta de propina acerca da escolha da sede própria da Câmara, solicitando explicações. Sobre a sede própria, havia intenção de votar a compra ou aquisição de imóvel para estabelecer o legislativo, conforme anunciado na última sessão, porém a decisão foi adiada para a próxima sessão dado que novas propostas foram recebidas. O advogado Ney Arruda Filho se manifestou em Tribuna Livre sobre o assunto, deixando uma reflexão para avaliação do investimento, destacando que obras públicas devem ser relevantes e intervir positivamente na vida dos cidadãos.